Sempre pergunto aos alunos no
Ensino Médio, quando estamos conversando sobre a escolha profissional, o que os leva a fazer a escolha de determinada carreira.
Muitas vezes a resposta que já
está na ponta de língua: quero ganhar dinheiro.
Eu pergunto: Como ganhar
dinheiro?Trabalhando?? Qual é sua expectativa de salário?
Ao que respondem: Quero ganhar muito.
Pergunto: Muito quanto??
Sem resposta...
Dinheiro é meio imensurável mesmo.
Queremos dinheiro para bancar nossos sonhos e desejos de consumo, de programas,
de viagens, de produtos, enfim. O trabalho de repente passa a ter todo o poder
de realizar todos os desejos. Acho que é por isso que muitos adultos ainda
vivem tão insatisfeitos nas suas tarefas profissionais, mas não abrem mão
disso.
O que me leva a questionar: Qual
é o objetivo da vida? Não seria a busca pelo equilíbrio?
Realização profissional e
pessoal? Mas quantas pessoas conhecemos que conseguem alcançar esse equilíbrio?
Eu conheço poucas. Se estão felizes no trabalho, a família fica para trás. Se
por acaso a mulher escolhe não trabalhar, a renda familiar diminui e é preciso
fazer ajuste nos desejos e no consumo.
Por que é tão difícil encontrar
esse equilíbrio?
Para mim, o dilema é a falta de
discussão do assunto. Afinal o que é equilíbrio para você, pode não ser para
mim. Dedicar-se intensamente ao trabalho pode ser bom para você, mas para mim,
não, já que aprecio me dedicar aos meus projetos pessoais e não apenas aos meus
interesses profissionais.
Acredito que o equilíbrio é um
processo que buscamos durante toda a
vida.
Equilíbrio nas relações pessoais, na
constituição e manutenção da família e do casamento. Equilíbrio nas contas financeiras e na realização profissional. O importante não é quanto se ganha e sim quanto se gasta para viver nesse estilo de vida.
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