Estava pensando nisso esses dias... será que eu faço o que eu gosto ou aprendi a gostar do que eu faço?
Escolher uma profissão tem muito disso, até porque quando começamos um curso não temos experiência ainda para saber que tipo exato de trabalho vamos fazer, e antes de começar o curso, a expectativa é ainda maior.
Estive conversando com a Mariana, aluna do 3º ano, do Colégio Sion que está em dúvida sobre que curso fazer, entre moda, direito e engenharias... que dúvida! são tantas opções! Eu concordo plenamente, tenho certeza que se olharmos para todos os cursos que existem disponíveis, vamos ter opções sem fim!! Esse momento do 3º ano é muito significativo, porque representa a primeira escolha que impacta diretamente no estilo de vida que virá no próximo ano: novo espaço físico, novos amigos e novos desafios. A experiência profissinal se aproxima e a independência também. Dai a importância de responder essa pergunta: devo escolher uma coisa que eu gosto? ( mas eu gosto de várias e não consigo me decidir... ) ou devo aprender a gostar do que estou fazendo?
Eu sou mais pela segunda opção, até porque no dia a dia, não fazemos apenas o que gostamos, aliás na maior parte do tempo estamos envolvidos em atividades que não escolhemos fazer, mas temos que realizar.
Minha dica é a seguinte: para tomar uma decisão, precisamos sempre avaliar os pontos positivos e negativos ( porque sempre tem os negativos também).
Coloque no papel, no caso os cursos de graduação que interessam você: todos os que interessam.
Pense: o que mais chama a atenção em cada um deles?
Depois compare as disciplinas que serão estudadas, você pode consultar as grades curriculares nos sites das faculdades selecionadas, pode visitar essas faculdades, conhecer o ambiente de estudo, e conversar com profissionais sobre o tempo necessário para iniciar a carreira, quais cursos oferecem mais opções profissionais ( alguns cursos, como administração são mais genéricos e oferecem possibilidades de estágio em vários departamentos )
Quando tiver essas informações, converse com alguém de sua confiança e inclua sua família nesse processo, eles podem ajudar bastante, já convivem com você há um bom tempo...
Tome a decisão. Não tenha medo.
O sucesso não é fazer uma única escolha certa. O sucesso é conquistado nas etapas que vamos vencendo, no espaço que vamos conquistando e na pessoa que vamos nos tornando a medida em que vamos tendo nossas experiências.
Escolher o curso de graduação é a primeira escolha é de muitas que estão por vir!
E o sucesso? Bom a gente conversa disso depois...
Pense no que você gostaria de fazer... muitas coisas, né? Hoje é exatamente isso, um mundo de possibilidades... tantas coisas que fica cada vez mais difícil decidir.
Estive no Colégio Sion conversando com os alunos do 1º ano. A dúvida é: gosto de várias coisas, não sei como fazer a escolha. O primeiro ano do Ensino Médio é assim mesmo, fazer o exercício de pensar nas suas habilidades, o que gostaria de ser e fazer. Escolher a profissão é um percurso de conhecimento e experiência. Você já pode fazer uma dessas coisas: adquirir conhecimento sobre a área que te chama mais a atenção. No site www.guiadoestudante.com.br você vai encontrar informações sobre todos os cursos de graduação que existem. Aproveite e gaste um tempinho explorando as áreas e os cursos, depois converse com os profissionais dessa área, visite as faculdades, ( algumas faculdades oferecem a possibilidades de fazer uma visita monitorada, basta ligar e combinar.) Faça esse exercício, explore mesmo, quanto mais informação você tiver, mais preparado você ficará para decidir a profissão.
Hoje quando vou preencher a informação sobre minha profissão, fico em dúvida: sou pedagoga, professora por natureza, gosto de compartilhar conhecimentos. Nem eu mesmo imaginava que poderia fazer o que faço, e ser o que sou.O que me trouxe até aqui foi minha curiosidade e iniciativa. Quando escolhi fazer o mestrado em educação, mirava atuar no Ensino Superior, como professora eu pensava. Mas a oportunidade surgiu na área de relacionamento da Trevisan Escola de Negócios, uma faculdade com cursos de graduação em negócios. Claro que nos últimos 4 anos, o que venho fazendo por aqui é muito diferente e descobri que é exatamente isso que me motiva: comecei cuidando do relacionamento com os colégios para a divulgação da faculdade, desenvolvi um programa de palestras como temas variados para os alunos sobre escolha profissional, coordeno as ações das campanhas de vestibular, que incluem material de divulgação e acompanhamento das inscrições, além de desenvolver encontros com professores e coordenadores sobre aprendizagem e desenvolvimento.

Isso para mim é a trajetória profissional, os caminhos que percorremos até chegar onde estamos e descobrir o que gostamos de fazer. Não tem como saber antes. Essa é uma parte da angústia que percebo nos alunos no ensino médio. O que vou fazer? Como vou atuar nessa profissão?
Essas perguntas serão respondidas ao longo do percurso, graduação, estágio e experiências. Mas vamos falar mais sobre isso por aqui. A experiência e a profissão: qual é essa relação? Que tipo de experiência em relação a orientação profissional você tem tido? Palestras? Feiras de profissões? Encontro com profissionais? Oficinas? Você vai conhecer mais sobre isso nos próximos posts...
Quando lembro da minha trajetória profissional, me impressiona o caminho que fui levada, primeiramente pela influência de minha mãe e depois por meus desejos pessoais.
Começa bem assim: no colegial os alunos podiam escolher uma área para aprofundarem seus conhecimentos: humanas, exatas, biológicas e magistério. Eu nem sonhava com o Magistério. Minha mãe era professora, minha irmã tinha feito magistério e eu bem queria ser diferente disso, mas acabei convencida pela minha mãe e fiz o magistério. Ela enxergava nisso uma boa opção de carreira para uma mulher ( não posso discordar completamente, era um reflexo do pensamento da época mesmo). Lembro de ter feito um teste vocacional que apontava traços da personalidade e no meu deu que poderia ter uma profissão em que pudesse argumentar, já que essa característica estava presente de modo bem forte (até hoje!).
Entre outras possibilidades, além de direito, considerava medicina, já que gostava muito de estudar e queria provar que podia fazer tudo que eu desejasse, até passar no vestibular de medicina! Era 1988. Percebi que precisaria fazer pelo menos 2 anos de cursinho por causa do foco do magistério. Bom, a faculdade são 6 anos, 2 de residência, 2 de especialização, quase 10. Se meus planos dessem certo, estaria atuando como médica no ano 2000. Só que rolava nessa época, a profecia de Nostradamos... que o mundo iria acabar no ano 2000, o bug do milênio! Pensei melhor e decidi outra coisa, não valia a pena tanto sacrifício para tudo terminar em 10 anos. Bom o mundo não acabou e eu acabei optando por psicologia: queria entender o mundo, a família e acho que queria entender eu mesma. Foi só um semestre e percebi que não teria a menor aptidão na tarefa de ouvir pessoas, eu gosto mesmo é de falar! Nesse momento, minha mãe me sugeriu um tempo fora do Brasil, aprimorando o inglês com uma amiga que estava passando um temporada em Londres.Concordei. Acho que não estava madura para tomar um rumo ainda. Depois de 7 meses, voltei e comecei a imaginar o que gostaria de fazer, que lugar gostaria de trabalhar. No meu imaginário, chique, eram as mulheres que trabalhavam de terninho e roupa super social nas empresas, decidi que era isso que eu queria. Trabalhar numa empresa. Portanto nada mais natural que cursar Administração, pensei. Comecei o curso no período noturno, já trabalhava como assistente numa biblioteca e buscava outras oportunidades, nas empresas. Na faculdade conheci pessoas muito interessantes e através desses contatos, acreditei que meu sonho de trabalhar em empresas , poderia se tornar real agora. Foi bem assim que conheci um rapaz, bem simpático que trabalhava numa empresa bem interessante, e pensei: Vou investir nesse mesmo! bom , meu plano quase deu certo, porque o investimento foi tão bom, que casei com ele! Mas o emprego ficou para depois...fui dar aulas de inglês para conciliar o horário de casa, de mãe ( agora tinha uma filha) e estudante. Depois do meu segundo filho, notei que a opção de ser professora no colégio, seria muito bem vinda.

Gostei muito de experiência, atuei como professora de ensino fundamental por 5 anos, fiz o curso de Pedagogia e depois o mestrado em Educação.
Não imaginava o caminho completo e foram as experiências pessoais que mais influenciaram minha decisão. O fato de querer passar tempo com meus filhos, me levou ao magistério, o fato de dar continuidade a minha carreira profissional, me levou ao mestrado, e hoje posso olhar e ver como essa trajetória me trouxe satisfação e realização.
É isso que temos que pensar: realização e aprendizagem. Boas escolhas dependem dessa curiosidade: querer saber mais e melhor.
Você já pensou sobre a escolha profissional muitas vezes, e teve muitas dúvidas , como todo mundo. A ideia nesse blog é compartilhar um pouco da minha experiência profissional sobre a escolha da carreira com você. Tenho conversado com muitos alunos nos colégios nos últimos 3 anos e percebido as angústias e ansiedades desse momento. Sou coordenadora aqui na Trevisan Escola de Negócios, como pedagoga tenho um grande interesse por assuntos relacionados a aprendizagem e relacionamento. Minha primeira formação foi Administração, mas me tornei professora e aprender tornou-se meu maior desafio. Fiz Pedagogia e depois Mestrado em Educação. Agora gosto de ler e aprender sobre coisas novas e maneiras de compartilhar o conhecimento. Assim por aqui, você terá algumas dicas e ideias sobre a escolha da carreira. Espero que seja mais uma fonte de informação para você!
Boa Tarde.
Sejam todos bem vindos ao Blog da palestrante Leticia Bechara.